Benê Lima

Governo do Ceará recebe projeto por Castelão para 2014; alvo é PPP

Cid Gomes garante que ideia é de modelo a partir de parceria com investidores

Equipe Universidade do Futebol

O estado do Ceará já tem uma ideia do que pretende para revitalizar o estádio do Castelão, palco da cidade de Fortaleza, que é uma das 12 sedes para a Copa do Mundo de 2014. Um modelo misto, de uma Parceria Público-Privada, além de um investimento do BNDES, é o alvo de Cid Gomes, governador local.

“Claro que ainda queremos a PPP. Estamos pensando, juntamente com a Procuradoria Geral do Estado e a Secretaria da Fazenda, o modelo mais econômico para pegarmos o empréstimo do BNDES e, através dele, pagarmos as contrapartidas da PPP envolvendo o estádio Castelão”, explicou Ferruccio Feitosa, secretário de Esporte do Estado.

Nesta semana, ao lado de Gomes, apresentou o projeto para a modernização da praça esportiva mais importante da região e de seu entorno. A Vigliecca Arquitetos, de São Paulo, entregou a iniciativa a partir do consórcio formado pelas empresas Somague (Portugal), Cristian Nielsen (Rio de Janeiro) e Fujita (Ceará).

“Trata-se, ainda de um projeto básico, mas já permite que as autoridades iniciem a licitação. Ainda há alguns detalhes em estudo, especialmente na cobertura”, avaliou o arquiteto Ronald Werner Fiedler, do escritório Vigliecca, em entrevista à TV Verdes Mares.

Presidente Vargas

Enquanto o Castelão é pensado para a Copa-14, a segunda praça de Fortaleza também já ganha contornos de novidade. Ao lado da Módulo, a engenheira Fujita também venceu a licitação para as obras do estádio Presidente Vargas, pertencente à prefeitura da capital.

As obras no PV devem começar em janeiro e o aparelho esportivo deve ficar pronto para receber jogos entre o final de agosto e o começo de setembro de 2010.

“É um tempo desafiador, mas vamos trabalhar para entregar no prazo correto”, disse o presidente da Fujita Engenharia, Carlos Fujita.

Todo o processo burocrático para o início das obras deve ser concluído ainda em dezembro e as obras têm previsão para janeiro. Segundo a Secel, agora o processo se encaminha para a Regional IV, ordenadora de serviço. A partir do momento que ela autorizar a obra, a empresa tem cinco dias para dar início às obras.