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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Novo preparador físico do Vasco afirma que o futebol no Brasil não é sadio
O profissional destacou também a cobrança que existe ao se trabalhar em times de ponta da modalidade
Equipe Universidade do Futebol

Flávio de Oliveira, preparador físico da equipe do Vasco da Gama, trazido ao clube carioca pelo recém-contratado técnico Vagner Mancini, afirmou durante a sua primeira entrevista como parte da comissão técnica do time que o futebol no Brasil não é um esporte sadio.

“Respeito muito o atleta como ser humano, não como máquina. Sou vibrante, mas sei bem das limitações do atleta profissional. O futebol no Brasil não é um esporte sadio, mas sabemos da cobrança que é de trabalhar em um time de ponta”, comentou Flávio de Oliveira, em entrevista àRádio Brasil.

O aspecto abordado pelo profissional vascaíno foi um dos problemas apontados pelos médicos que participaram do VIII Curso de Extensão Universitária em Cardiologia do Esporte e do Exercício – Cardioesporte 2009, e do II Simpósio de Medicina do Esporte, realizados nos últimos dias 11 e 12 de dezembro, no Hospital do Coração (HCor), na capital paulista.

De acordo com o que foi apresentado nos eventos, os jogadores são submetidos a situações perigosas, tendo que atuar, ainda que com lesões importantes. Isso aconteceria por pressão de empresários e familiares. Ainda segundo os palestrantes dos encontros, os efeitos desse tipo de comportamento acontece anos mais tarde do esforço exagerado, o que faz com que os atletas tenham que ser submetidos a tratamentos prolongados e até a procedimentos cirúrgicos.

O atual preparador físico do time de São Januário já trabalhou em grandes clubes nacionais como Corinthians, Atlético-PR e Grêmio, além de ter feito parte da comissão técnica do São Caetano durante o auge da equipe do interior paulista, quando ela ficou com o vice-campeonato da Copa Havelange de 2000.

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Benê Lima