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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, dezembro 24, 2009

Prefeitura de Botucatu angaria acordos com setor privado para manter time feminino da cidade
Os empresários que fizerem parte do projeto terão o nome das suas respectivas empresas estampado nas camisas das jogadoras
Equipe Universidade do Futebol

Em 2009, com os investimentos feitos no futebol, Botucatu esteve em evidência no cenário nacional, com as boas campanhas da equipe que leva o nome da cidade nos campeonatos paulista, brasileiro, nos Jogos Abertos do Interior e nos Jogos Regionais.

Para manter o destaque da cidade a Secretaria de Esportes e Lazer local está em busca de parceiros de diferentes segmentos da sociedade para viabilizar recursos que mantenham a equipe feminina do Botucatu Futebol Clube.

Os esforços da prefeitura da cidade devem-se à impossibilidade dos governantes repassarem verbas para a agremiação, por conta de problemas administrativos do time.

A primeira investida de Antônio Carlos Pereira, secretário de Esportes de Botucatu, foi convidar o Sesi para assumir a equipe. Não houve sucesso. Por isso, Pereira conversou com a Associação Atlética Ferroviária (AAF), que aceitou montar o novo projeto de futebol feminino da equipe com o nome da cidade.

De acordo com o projeto, serão contratadas quatro atletas de bom nível técnico para receberem salários de cerca de R$ 3.500,00. Além disso, outra quatro jogadoras de nível médio seriam trazidas, com salários de R$ 2.000,00. Por fim, mais 10 meninas seriam selecionadas em Botucatu. Estas receberiam mensalmente entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00. Contudo, para que essas pretensões sejam levadas adiante, será necessário o apoio da iniciativa privada.

“Seriam quatro empresas e cada uma arcaria com a despesa de uma jogadora de bom nível e outra de nível médio, ou seja R$ 5.500,00 mensais. As 10 jogadoras da casa seriam financiadas pelo comércio local”, contou Pereira. “O alojamento das atletas seria no Ginásio Municipal de Esportes, onde seis salas iriam ser transformadas em dormitórios. Já as refeições das atletas viriam da Cozinha Piloto, que serve a merenda da rede escolar”, completou o secretário.

Outras despesas como o pagamento mensal do técnico (R$ 2.500,00), preparador físico (R$ 1.500,00), preparador de goleiros (R$ 1.200,00), viagens e outras despesas seriam arcadas pela Prefeitura e faculdades de Botucatu.

Pereira confirmou que os empresários que fizerem parte do projeto terão o nome das suas respectivas empresas estampado nas camisas das jogadoras. Também estarão nas camisas o logotipo da Ferroviária e da prefeitura.

“A nossa intenção é manter o futebol feminino em atividade e para isso o prefeito João Cury não medirá esforços. O objetivo é fazer com que o futebol feminino continue a representar nossa cidade”, conclui.

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Benê Lima