RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP
Encerrado no último fim de semana, com o segundo título na história conquistado pelo Fluminense, o Campeonato Brasileiro gerou cerca de R$ 112,8 milhões aos clubes com bilheterias. O valor corresponde à venda de ingressos em 380 partidas disputadas entre maio e dezembro, com pico de R$ 5,9 milhões na última rodada do torneio.
O segundo maior patamar atingido nesse quesito pertence à 31ª rodada, com total de R$ 5,2 milhões arrecadados, em etapa de clássicos. As disputas entre Corinthians e Palmeiras, Vasco e Flamengo, Grêmio e Internacional e Cruzeiro e Atlético-MG, com menção ainda a Ceará e São Paulo, impulsionaram as vendas de entradas.
Os piores resultados couberam à 4ª rodada, com R$ 1,6 milhão arrecadado, à 32ª rodada, com R$ 1,7 milhão, e às 2ª e 28ª rodadas, ambas com faturamento de R$ 1,8 milhão. Nota-se portanto, que pontos altos e baixos estão espalhados pelo campeonato, em vez de concentrados em momentos nos quais se supõe haver mais interesse.
Esses números, porém, poderiam ser maiores, caso determinados estádios com grandes capacidades não tivessem sido fechados para reformas. Esse é o caso de Maracanã, Mineirão e Palestra Itália. Os dois primeiros estão em obras de modernização para a Copa do Mundo de 2014, enquanto o último nada tem a ver com o evento.
Em relação às equipes, a ponta pertence ao Corinthians, que arrecadou R$ 17 milhões em bilheterias em todo o torneio, seguido por Fluminense (R$ 11 milhões), Ceará (R$ 7,4 milhões), Flamengo (R$ 7,3 milhões) e Grêmio (R$ 7,2 milhões). Nem todas essas equipes, no entanto, conseguiram transformar os altos números em lucro.
Descontadas as despesas com estádios, o Corinthians permanece na ponta, com R$ 11 milhões lucrados. O Grêmio, então, toma a vice-liderança, com R$ 4,3 milhões amealhados, seguido pelo Ceará, que surpreendeu e embolsou R$ 4,1 milhões. São Paulo (R$ 3,7 milhões) e Palmeiras (R$ 3,3 milhões) fecham os cinco primeiros.
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Benê Lima