Clubes do Rio e de Minas foram os mais prejudicados devido as ausências do Maracanã e MineirãoEquipe Universidade do Futebol
O Campeonato Brasileiro de 2010 ficará marcado como o primeiro a ter sofrido as consequências de o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014. O torneio em si permaneceu intacto, mas, devido à necessidade de interditar grandes estádios para reformá-los, cinco tradicionais clubes tiveram de se adaptar, e essa situação custou dinheiro.
A diferença entre o montante lucrado foi sentida da maneira mais expressiva entre Flamengo e Fluminense. Ambas as equipes do Rio de Janeiro tiveram de deixar o Maracanã e partir para Engenhão e Raulino de Oliveira. Ainda conseguiram usar a casa antiga durante boa parte do primeiro turno, mas viram o lucro despencar sem a arena.
Em Minas Gerais, Atlético-MG e Cruzeiro tiveram de deixar o Mineirão para migrar para Parque do Sabiá, Arena do Jacaré e Ipatingão. O primeiro, em especial, sofreu os efeitos da proximidade à zona de rebaixamento nas bilheterias e teve dificuldade para atrair boas cifras. O Palmeiras, por fim, deixou o Palestra Itália e rumou para o Pacaembu.
FlamengoO Flamengo, em má fase durante o torneio, atingiu média de R$ 167 mil durante as partidas que realizou no Maracanã durante o primeiro turno, com pico de R$ 589 mil no lucro - valor efetivamente embolsado, já descontadas as despesas e eventuais penhoras. No Engenhão, a média foi de R$ 105 mil, e no Raulino de Oliveira, R$ 49 mil.
O gráfico representa o montante lucrado a cada rodada, apenas em partidas como mandante, separado de acordo com o estádio usado.Fluminense
O Fluminense, ao conquistar o terceiro título nacional da própria história, viu o lucro atingido com o Engenhão subir gradativamente, conforme o desempenho da equipe melhorava e a taça se aproximava. A média na nova casa foi de R$ 168 mil; no Maracanã, média de R$ 199 mil; e no Raulino de Oliveira, com apenas um jogo, R$ 64 mil.
Fonte: Máquina do Esporte
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Benê Lima