Promessa de profissionalismo é para atender a próxima temporada, após fracasso no Brasileiro e na Sul-Americana
Equipe Universidade do Futebol
A queda na Copa Sul-Americana e o fim de Campeonato Brasileiro sem grandes pretensões parecem ter sido o estopim para que Luiz Felipe Scolari definisse o planejamento estratégico para a temporada de 2011. E o perfil de trabalho e dos atletas que irão compor o grupo principal do Palmeiras está muito bem delineado: profissionais e vencedores.
“Perfil de perdedor não podemos aceitar nunca. Não podemos ter esse tipo de procedimento. Então, nós temos que modificar. Passa também por algumas contratações que serão importantes para preencher algumas lacunas que temos”, afirmou o técnico, em entrevista ao site oficial do clube.
Sem grandes conquistas na década – o Palmeiras faturou apenas o Campeonato Paulista de 2008 –, a torcida alviverde exerce uma pressão gigantesca sobre os jogadores. No ano passado, por exemplo, Diego Souza e Vagner Love deixaram o Palestra Itália por conta de uma relação conflituosa. Mas Scolari traça uma fronteira entre os anseios dos fãs e a responsabilidade do atual elenco.
“Esses jogadores atuaram dois ou três anos, não dez. Não são eles os culpados. Eles não devem assimilar essa pressão de dez anos. Têm que assimilar a pressão só do ano em que vivemos”, ponderou o ex-comandante da seleção brasileira, que também admitiu sua “culpa” pelos insucessos em 2010.
“Ano que vem mudará muito, nossa forma de trabalhar e de dirigir o Palmeiras, independente de quem esteja na direção [presidência]. Vamos fazer com que as coisas corram num sentindo bem melhor de profissionalismo. Se não for assim, não vamos fazer mudanças no histórico do Palmeiras”, finalizou.
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Benê Lima