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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Marketing de clubes divergem sobre "novos títulos"

RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Ao contrário do Santos, Palmeiras não deve trabalhar títulos antigos

A possibilidade de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconhecer os títulos do torneio Roberto Gomes Pedrosa e da Taça Brasil como Campeonatos Brasileiros não divide apenas opiniões. Enquanto a entidade não confirma a decisão, a notícia tem causado reações diferentes também no marketing dos times que seriam beneficiados.

Enquanto o Santos aguarda a confirmação da notícia veiculada nesta semana pela entidade para desenvolver linha de produtos licenciados, o Palmeiras, outro clube que passaria a ter oito títulos nacionais conquistados, prefere preparar apenas camisa comemorativa, sem causar grande alarde.

Cruzeiro e Botafogo, com um título a mais cada, também aguardam a definição para divulgar possíveis ações de marketing. "Temos pensado em iniciativas, mas tudo permanece na fase de ideias", afirma o diretor de marketing do clube mineiro, Marcone Barbosa.

O time alvinegro, por sua vez, caso confirmada a "conquista" de novo título, deve optar por engrandecer atletas da época. "A gloriosa geração de 68 merece ser homenageada, até porque, se hoje times têm uma ou duas convocações, aquela tinha cinco convocados para a Copa de 1970", argumenta o diretor de marketing Marcelo Guimarães.

O Bahia, mais um possível beneficiado pelo movimento da entidade máxima do futebol brasileiro, não atendeu a reportagem até o fechamento desta matéria, enquanto o Fluminense vive troca de gestores, fato que impossibilita a determinação de ações específicas sem a confirmação da CBF.

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