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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Em balanço de 2010, Joseph Blatter exalta participação africana

Para presidente da Fifa, Copa do Mundo na África trouxe grandes benefícios para o continente
Equipe Universidade do Futebol

A realização do primeiro Mundial de futebol em solo africano visava não apenas uma boa organização do tradicional evento esportivo. A escolha do continente para ser sede da Copa do Mundo trazia desde o início grandes intenções sociais, em busca de um legado que trouxesse benefícios para a África.

Mais de cinco meses após o encerramento do Mundial, o presidente da Fifa Joseph Blatter, em entrevista ao portal oficial da entidade, se disse satisfeito com a repercussão que o torneio trouxe à África do Sul e ao seu continente. Para o suíço, a competição foi capaz de atrair os olhos do mundo para o local.

“2010 foi um ano de realização. Algo histórico aconteceu, algo que supera tudo. Primeiro, a Copa do Mundo na África — o que já é um sucesso extraordinário por si só. A repercussão no mundo todo foi fenomenal. Nunca é demais insistir nas consequências econômicas deste torneio”, enalteceu Blatter, que preside a Fifa há mais de 12 anos.

O cartola também exaltou o desenvolvimento econômico do país sede desde 2004, quando foi anunciada a vitória da candidatura para receber a Copa, e revelou a permanência do programa social Football for Hope mesmo após o término do evento.

“O país começou a encarar o desafio e os investidores vieram. Hoje, a África do Sul aumentou sensivelmente o seu PIB per capita, o rand se fortaleceu, apesar da crise, o país faz parte do G20 e do IBAS (Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul) e ganhou assento não-permanente no Conselho da ONU”, disse.

Segundo Joseph Blatter, outro sinal de desenvolvimento do continente foi o sucesso do TP Mazembe, de Lubumbashi (República Democrática do Congo), no Mundial de Clubes deste ano. A equipe africana desbancou adversários de maior tradição como o Pachuca, do México, e o brasileiro Internacional, chegando à decisão do torneio contra o campeão europeu.

Na final, o Mazembe acabou derrotado pela Inter de Milão, mas se tornou a grande sensação do torneio realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. As imagens da comemoração do goleiro Kidiaba, por exemplo, ganharam destaque pelo mundo.

“Sempre digo que não há mais seleções pequenas, porque houve um nivelamento por cima, e que, entre os clubes, ao contrário, as distâncias se acentuam. Por isso, a surpresa criada pelos jogadores do Mazembe é ainda mais impressionante”, concluiu.

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Benê Lima