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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Mídia: Clubes brasileiros tropeçam em Facebook e Twitter

RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Enquanto Corinthians e Santos despontam como clubes com atuação mais forte em mídias sociais, há times brasileiros completamente perdidos em relação à função dessas redes. Atualmente, a maioria já aderiu ao Twitter, ainda com número reduzido de seguidores, mas o principal ponto fraco está na atuação no Facebook.

A criação de Mark Zuckerberg já reúne 500 milhões de usuários no mundo, acima dos 175 milhões obtidos pelo Twitter, mas permanece fora do foco dos clubes brasileiros. Dentre as 20 equipes da Série A do Campeonato Brasileiro, 11 ignoram a existência da ferramenta, enquanto outras seis ainda engatinham por entre as páginas.

Há casos como Atlético-PR e Bahia, que insistem em criar um perfil dedicado aos respectivos clubes, em vez de usufruir da ferramenta para criação de páginas para empresas criadas pelos desenvolvedores da rede. Por não compreenderem o funcionamento do Facebook, deixam de atrair torcedores e desperdiçam opções de relacionamento.

O Palmeiras, por sua vez, vive situação curiosa. O clube paulista compreendeu as características da rede e criou página adequada, com cerca de 7 mil torcedores. A página não oficial, porém, tem 86 mil usuários conectados. Por sorte, o torcedor responsável pelo grupo criou links para a loja oficial do time e para o programa de sócios-torcedores.

Em cenário similar está inserido o São Paulo. Enquanto o departamento de marketing do clube tricolor decidiu não apostar no Facebook, um torcedor criou página não oficial e atraiu aproximadamente 59 mil são-paulinos. Mais uma vez, há links para ações de marketing do time, mas a ferramenta teria mais potencial se trabalhada pelo clube.

Os piores erros, entretanto, são cometidos pela dupla mineira. Enquanto o Cruzeiro pulveriza a participação no Twitter e não mantém um perfil central, o Twitter oficial do Atlético-MG tem um difícil adversário pela frente: o próprio presidente. Alexandre Kalil, contrário ao marketing no futebol, tem 68 mil seguidores, e o clube em si, 17 mil.

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